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Serralves apresenta a décima edição de O Museu como Performance, um programa dedicado a formas de arte inclassificáveis e "indisciplináveis" (entre música, dança, performance e artes visuais) que ao longo da última década se tornou incontornável no panorama artístico nacional e uma referência internacional. Os pressupostos continuam os mesmos – convidar artistas cujas práticas estão entre disciplinas para, durante um fim-de-semana, ocuparem espaços do museu de Serralves, nomeadamente aqueles habitualmente dedicados à apresentação de exposições, propondo formas inéditas de ocupação e de circulação das/nas galerias e apelando a uma consciência incomum do que é (e do que pode ser) ser o "visitante" de espaços culturais e artísticos. A edição deste ano – sublinhando a importância da presença física, do corpo nas chamadas "artes vivas" – leva-os porventura ainda mais longe. Nesta encontramos corpos que exploram as suas orgânicas, que testam limites, que se implicam politicamente, que se expandem em relações surpreendentes com matérias várias, com a arquitetura dos espaços, com os "espectadores". Em tempos em que a mediação através de écrans parece moldar sem apelo possível os nossos regimes de (des)atenção, e monopolizar a forma como acedemos a todas e quaisquer formas de expressão artística, O Museu como Performance vem recordar-nos e ativar regimes de atenção multissensorial que não prescindem do aqui e agora, unidos. Curadores: Cristina Grande, Pedro Rocha e Ricardo Nicolau. | ||||||
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